Compositor: Manuel Carrasco
O povo que eu carrego dentro
Nasceu e não pode ser domesticado
Não foi plantado por ninguém
Foi regado pela vida
Não se curva de primeira
Enfrenta o mundo
Porque o mundo não é uma cidade
Esqueceu que era um
Por isso quando me perco
Em Povo Selvagem
Encontro meu lugar
Lá volto pra me curar
E me reconciliar comigo mesmo
No que é pequeno, o que é grande
Não vamos cair na armadilha
A verdade te liberta
E não a terá numa tela
Escuta o vento gritar
Nos roubam o tempo
E a liberdade
Não se deixe morrer
E não deixemos de amar
Por mais brindes no ar
E menos diazepam
Para sobreviver
Como sair da letargia
Se formos como ovelhas?
Não deixe que os idiotas
Mandem nos seus sentimentos
Aqui todo mundo é exibido
Com o que chamam de vanguarda
E esquecemos da árvore
De onde nasce a maçã
Por isso quando me perco
Em Povo Selvagem
Encontro meu lugar
Lá volto pra me curar
E me reconciliar comigo mesmo
No que é pequeno, o que é grande
Não vamos cair na armadilha
A verdade te liberta
E não a terá numa tela
Escuta o vento gritar
Nos roubam o tempo
E a liberdade
Não se deixe morrer
E não deixemos de amar
Por mais brindes no ar
E menos diazepam
Para sobreviver
Se você é do Povo Selvagem
As pessoas também te machucam
Nós compartilhamos o ensopado
E a dor dos que estão na frente
Se você é do Povo Selvagem (escuta o vento gritar)
Podemos mudar o mundo (nos roubam o tempo e a liberdade)
Começando por nós
Mudaremos o conjunto
Se você é do Povo Selvagem (e não deixemos de amar)
As pessoas também te machucam (por mais brindes no ar e menos diazepam)
Nós compartilhamos o ensopado
E a dor dos que estão na frente
Se você é do Povo Selvagem (escuta o vento gritar)
Podemos mudar o mundo (nos roubam o tempo e a liberdade)
Começando por nós
Mudaremos o conjunto
Nos roubam o tempo
Nos roubam o tempo
Nos roubam o tempo
Nos roubam o tempo
Nos roubam o tempo
Nos roubam o tempo